Projetos mundo afora
Dezembro de 2021
Estados Unidos
Quando a pandemia de covid-19 forçou o Rotary Club de Westlake Village a interromper sua feira anual, o clube contornou a situação fazendo uma adaptação pontual. Junto com a administração do parque local, os associados organizaram a mostra do filme de comédia Elf numa tela inflável de cinema ao ar livre. Eles usaram tubos de PVC para montar um túnel de luzes cintilantes e pintaram bengalinhas natalinas e presentes de tamanho exagerado para criar um clima de festa. “Fizemos todo o marketing, nos vestimos a caráter e criamos os adereços”, informou Erin Culbertson, a presidente eleita do clube. O evento teve tanto sucesso que o clube acabou passando mais dois outros filmes no mesmo estilo de drive-in. Agora, um mercado de festas de fim de ano em estilo europeu está previsto para acontecer este mês.
Guiana
Fundado em setembro de 2020 como um clube baseado em causas com foco ambiental, o Rotary Club de Garden City (Georgetown) fez uma horta no Lar Cheshire, onde vivem 30 adultos e crianças com deficiências. Mais de 20 associados passaram meses fazendo planos, limpando terrenos, fazendo drenagem e supervisionando a criação da horta, que inclui um viveiro com rampa para cadeira de rodas, projetado para proteger pés de tomate e hortaliças do inclemente sol tropical. O projeto de US$ 7.000 foi financiado por um subsídio de US$ 5.000 do Distrito 7030 e por uma campanha de arrecadação de fundos com a venda de alimentos. “A horta acabará reduzindo as despesas que o lar incorre na compra de alimentos e, ao mesmo tempo, os moradores aprenderão técnicas de agricultura”, enfatizou a associada Elizabeth Cox.
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305.00
cinemas drive-in estavam operando nos EUA em 2019
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17.00%
do PIB da Guiana em 2020 foi derivado de práticas agrícolas
Finlândia
Todos os anos, cerca de 1,4 milhão de árvores são trazidas para as casas finlandesas e decoradas para o Natal. Após as festas de fim de ano, elas acabam servindo de lenha para uso doméstico ou coletadas para incineração em usinas geradoras de energia. O Rotary Club de Lappeenranta-Saimaa criou uma alternativa ecológica: imergir as árvores no Lago Saimaa – um dos maiores de água doce da Europa – visando fornecer um habitat natural para a desova do poleiro, lúcio e outros peixes da região. A prática, sugerida pelo rotariano e limnólogo Kari-Matti Vuori, também promove um sistema de purificação da água que permite a existência de algas, fungos e outros micróbios benéficos, diz ex-governador do Distrito 1430, Kaapo Pulkkinen. “A resposta foi surpreendente, e estamos com mais de 600 árvores no lago”, acrescentou ele. “E também contamos com especialistas fazendo o acompanhamento da iniciativa e reportando os resultados.”
Nigéria
Os rotaractianos do Distrito 9110 se uniram na entrega de mantimentos e artigos de higiene pessoal a uma unidade prisional no estado de Ogun. Associados dos Rotaract Clubs de Iju-Ishaga e de Ijebu-Ife, com apoio da Comissão Distrital do Rotaract, organizaram a distribuição dos itens, como feijão, farinha de mandioca, garrafas d’água, lenços de papel, chinelos de banho, pasta e escovas de dente, detergente e sabão. Posteriormente, os rotaractianos serviram refeições num abrigo para pessoas carentes. Os Rotaract Clubs de Abeokuta, de Lekki Fase 1 e de Ota também tiveram participação na iniciativa.
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13.71
ilhas fazem parte do complexo lacustre de Saimaa
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29.30milhões
de nigerianos são desnutridos
Austrália
O Rotary Club de Port Macquarie West, com a ajuda de outros clubes do Distrito 9650, coletou 107.886 meias visando estabelecer um recorde mundial. Em junho, após um mês de campanha, os associados se reuniram do lado de fora de um shopping center e passaram dois dias prendendo as meias em varais. Até a impressão da revista Rotary, os 39 associados estavam aguardando para saber se tiveram êxito em colocar seu Rotary Club no Guinness World Records. Além de chamar a atenção ao trabalho do Rotary, o empreendimento arrecadou cerca de US$ 30.000 de patrocinadores e doadores comunitários, que foram revertidos a organizações que atuam nas áreas de educação, doenças mentais, jovens sem-teto e militares veteranos. Após o uso na exposição, as meias seriam dadas a organizações sem fins lucrativos e a uma recicladora de produtos têxteis.
Artigo originalmente publicado na edição de Dezembro de 2021 da revista Rotary.